Ela negou, não porque não o sentisse realmente, mas dizê-lo, exprimir do âmago de seu ser todo aquele sentimento e torná-lo para fora fazendo-o visível, palpável, não parecia certo.
Seria como tornar o fogo, retirar o calor da terra, transportar as veias dos rios que dentro dela jorravam instantâneamente para ele em um fluxo único e continuo.
Ela não o disse, não o fez, apenas o olhou nos olhos e quando suas almas se tocaram ele finalmente percebeu que certas coisas não são realmente necessárias.
E tudo então, fez-se completo.
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